segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Etapa IV


Os números existem em nossas vidas à milhares de anos, e eles não surgiram por acaso e sim por uma necessidade de sobrevivência como caçar e dividir alimentos para todos, controlar rebanho e etc.
Essas formas de contar foram se tornando cada vez mais necessárias para o nosso cotidiano, pois para tudo precisamos dos números,  seja para contar, dividir, somar ou subtrair.
O grande desafio nos dias de hoje, no contexto escolar é ensinar matemática de uma maneira fácil,  prática e prazerosa.
Uma das formas que se pode unir os cálculos da matemática com um aprendizado eficaz e prazeroso é utilizando jogos, segundo o autor Zoltan Paul Dienes a aprendizagem em matemática se estabelece através de seis etapas.
Na primeira etapa o autor considera importante a adaptação com o meio que proporciona a capacidade de dominar situações desse ambiente, essa adaptação inicial é a fase do jogo livre em que os jogos representam uma espécie de exercício que permite a criança se adaptar à situações que encontrará ao longo da vida. Nessa etapa pode-se trabalhar com blocos lógicos e material dourado para apresentar o conceito de unidade e estimular o raciocínio.
A segunda etapa trata das restrições que as crianças precisam aprender à lidar, essas restrições podem ser trabalhadas através das regras do jogo.
A terceira etapa propõe que por meio da brincadeira com jogos a criança perceba as semelhanças e diferenças entre os jogos praticados e assim faça uma separação mental dos mesmos.
A quarta etapa se trata da representação que a criança necessita fazer do que ela abstraiu, ou seja, refletir sobre os jogos que praticou.
A quinta etapa se trata de uma descrição do que a criança representou do jogo, utilizando uma linguagem para realizar a descrição.
A sexta etapa aborda a demonstração,  compreensão e reconstrução de fórmulas. Para o autor o objetivo final da aprendizagem matemática é a forma que a criança cria hipóteses iniciais por meio de algum sistema formal, no caso o jogo.
Ao trabalhar as etapas de Dienes, pode- se concretizar a aprendizagem da matemática desenvolvendo várias habilidades e competências que as crianças utilizarão não só na matemática mais também em diversos conteúdos.
Já o autor MalbaTaham em seu livro "O homem que calculava" aborda problemas, quebra cabeças e curiosidades da matemática como fatores importantes para o ensino de matemática. Em seu livro o autor demonstra como a matemática está presente em diversas situações do nosso cotidiano e como ela se torna imprescindível,  pois a matemática nos cerca por todos os lados.






Referências bibliográficas:
DIENES, Z. P. As seis etapas do processo da aprendizagem em matemática. São Paulo: EPU - Editora Pedagógica Universitária, 2008.
TAHAN, Malba. O homem que calculava. Rio de Janeiro: Editora Record. 2001.
<http://matematicaeasuahistoria.blogspot.com.br/2012/10/tecnicas-e-propostas-para-o-ensino-da.html> Acesso em 21 nov. de 2014

domingo, 23 de novembro de 2014

Etapa IV

Pesquisar sobre a importância do cálculo mental para a construção do conceito de número. 

Cálculo mental é um conjunto de procedimentos de cálculo que podem ser analisados e articulados diferentemente por cada indivíduo para a obtenção mais adequada de resultados exatos ou aproximados, com ou sem o uso de lápis e papel. 
Há quem acredite que o importante do cálculo mental é fazer a conta bem depressa, mas é bobagem querer competir com a calculadora. As vantagens são outras. Ao fazer a conta de cabeça, o estudante percebe que há caminhos diversos na resolução de um mesmo problema.
A prática do cálculo mental, apesar de não ser muito estimulada pelas escolas brasileiras, pode desenvolver habilidades como a atenção, a memória e a concentração. Além disso, o trabalho sistemático envolvendo o cálculo mental possibilita a memorização de um repertório básico de cálculo. O trabalho sistemático com cálculo mental em sala de aula, como ocorre em alguns países, indica que ele ajuda a desenvolver esses tipos de habilidades. Essa possibilidade que parece não ser percebida, de modo geral, pelo currículo escolar brasileiro, que dispõe pouca atenção ao cálculo mental. Talvez por esse motivo, alguns professores acreditam que o uso do cálculo mental é sinônimo de cálculo decorado, incentivado pela teoria comportamentalista, proposta por Skinner. Contudo, no trabalho com o cálculo mental não basta reter uma quantidade enorme de informações é preciso colocá-la em ação diante de situações-problema, pois somente o aluno que compreendeu as regras contidas no seu repertório é que poderá ter êxito em situações envolvendo cálculos dessa natureza.
Cabe ressaltar que o trabalho com o cálculo mental é um trabalho individual de desenvolvimento da memória, pois cada um possui estratégias e procedimentos diferentes que serão disponibilizados no contato com a situação–problema (LETHIELLEUX, 2001). O cálculo mental também contribui para um maior domínio do cálculo escrito à medida que o agiliza, além de permitir ao aluno perceber algumas propriedades e regularidades das operações. 


Referencias Bibliográficas:
Um olhar sobre o papel do cálculo mental para a aprendizagem de conceitos matemáticos nos anos iniciais do ensino fundamental disponível em: www.sbembrasil.org.br/files/ix_enem/.../CC79180990100T.rtf acesso: 15 nov. 2014.
Revista Escola.
http://revistaescola.abril.com.br/



Etapa 3

LISTA DE SITUAÇÕES MATEMÁTICAS USADAS NO COTIDIANO.

1-Quando temos que dividir algo com alguém, um doce, balas...

2-Calcular as notas da escola.

3-Quando compramos algo, e temos dinheiro certinho.

4-Quando temos que fazer uma receitando.

5-Quando vendemos algo.

6-Quando trocamos de figurinhas.

7-Para saber em que lugar, o meu time esta no campeonato.

8-Saber os juros que temos que pagar, quando atrasamos as contas.

9-Escolher o canal de TV, que queremos assistir.

10-Quando fazemos uma ligação. ( discagem o número do telefone)

11-Ao usarmos o calendário. ( Verificar dia, mês e ano)

12-Localização de endereço. (usando o número do CEP)

13-Utilização de fita métrica para medir o tamanho das crianças.

14-Comprar calçados para as crianças. (tamanho, valor)

15-Pegar ônibus. (há numeração nos ônibus)

16-Comparar a nossa idade, com a idade de outra pessoa.

17-Olhar horas no relógio.

18-Calcular os pontos em qualquer brincadeira ou jogo.

19-Contar dinheiro.

20-Calcular valor de mesada.





DUAS SITUAÇÕES APLICADA EM SALA DE AULA.

1ª- situação- As crianças indicaram as horas nos relógios.
2º- situação- As crianças vão escrever o valor de cada nota de dinheiro.


Foi apresentado as mesmas situação para.

3 crianças de 2º ano do fundamental.
3 crianças de 4º ano do fundamental.

A professora distribuiu uma folha sulfite com desenhos de 6 relógios.
As crianças tinham que desenhar os ponteiros, indicando as horas que foi proposta pela professora.


 






Na segunda situação foi aplicado um probleminha simples, as crianças comparam 1 bola cada uma, em loja diferente o valor variou para mais e para menos.

Otávio comprou 2 bolas e pagou R$ 30,00 e Gustavo comprou 1 bola e pagou R$ 12,00 a bola. 

Cada criança tinha R$ 40,00 foi perguntado as crianças.
Se Otávio tivesse comprado no mesmo lugar que Gustavo, comprou.
Quanto ele economizaria?

Sobrou troco depois da compra das bolas?

Se cada bola custa-se R$ 10,00 quantas bolas cada criança poderia comprar?





AS crianças vão escrever o valor de cada nota.




ATIVIDADE SUBITRAIR E SOMAR.

Após listar as vinte situações, que no dia a dia utilizamos a matemática, propomos duas atividades simples para a professora avaliar o aprendizado das crianças, foi aplicado as mesmas atividades, para crianças de ano e idades diferentes, com a mesma quantidade de dinheirino foi proposto para as crianças a compra de bolas em lojas diferente, em uma o dinheiro deu e sobrou mais dinheiro do que na outra loja, onde o valor era bem menor, assim eles puderam perceber o quanto vale a pena pesquisar para comprar, onde se é mais barato.
As crianças que estavam na segunda série teve alguma dificuldade, e precisou do auxilio da professora.

Já as crianças que estavam na quarta série, realizaram sem dificuldade e desenvolveu a atividade proposta.
Mas no final todos desenvolveram as atividades propostas.

É bom ressaltar o quanto foi produtivo para as crianças, colocarem os ponteiros na hora certa de cada relógio, e também pagar as compras com dinheirinho e ver se sobrou, se faltou se deu para pagar.






Arte blog.com.br – Disponível em
http://pedagogiamatematica.arteblog.com.br/863645/plano-de-aula/ 

Acesso em 12 Nov. 2014















Etapa II-

"Aprender matemática não é uma tarefa fácil, é igual a ensinar a ler e escrever. Mas temos que pensar, será que só temos um caminho para o aprendizado da matemática?."

Não, é claro que existem muitos outros caminhos a ser considerado para o ensino da matemática, o professor pode e deve utilizar-se de vários recursos.
Pensando nesta perspectiva a educação é tomada a formação do conceito de número, muitas vezes é confundida pelo reconhecimento dos algarismos, escrita e domínio da contagem numérica, no entanto, é mais que isso, o processo é longo e complexo, porém o que se vê é que a exploração das inúmeras ideias matemáticas existentes é deixada de lado, ao iniciarmos a noção de quantidade através das comparações de elementos, a principio com poucas quantidades aumentando-as gradativamente.
...”E ainda, segundo Piaget (PIAGET; SZEMINSKA, 1975, P.15): ‘‘ Não basta de modo algum à criança pequena saber contar verbalmente um, dois, três, etc. para achar-se na posse do número”. Apesar de que contar seja uma das primeiras operações, vamos assim dizer que a criança aprende, mas não é suficiente para que a criança seja considerada, um entendedor, o educador tem que dar condição para o desenvolvimento e compreensão deste aprendizado.
Ainda, muito pequeno a criança vivência operações matemáticas, quando a mãe pergunta quantos anos você tem, mostrando o dedo apontando que é um, ou dois, então percebemos que na realidade convivemos com a matemática, ela está inserida no meio em que vive esta criança.
Olhando por este lado, as primeiras experiências de matemáticas, na escola devem estar baseadas no aproveitamento do conhecimento, que a criança traz consigo, no aprendizado de seu cotidiano, não podemos deixar de ressaltar que as atividades e os materiais utilizados, para o manuseio de objetos, observação e ações, é parte importante para o desenvolvimento do conhecimento pleno destas crianças, as mesmas precisam sair do imaginário e passarem para o concreto, de tal modo que esta ação favoreça  o pensamento intuitivo, é preciso variar muito os materiais e o contexto, (atividades ou jogos), a criança precisa se sentir desafiada a experimentar, a conhecer o novo, criar estratégias e confrontar os dados da instituição com os da lógica, as atividades devem ser escolhidas considerando o interesse das crianças, as suas necessidades e o estágio de desenvolvimento em que se encontra.
“Piaget (aput GOUBERT, 2002) demonstrou em suas investigações que para haver compreensão dos números a criança precisa estabelecer relação quantitativa. Por exemplo, a relação entre oito elementos e o número oito. Para chegar a esse entendimento, ela deve fazer uma síntese operatória entre procedimento de classificação e de seriação, uma vez que o número designa, ‘’ uma classe de objetos seriados”.
Ou seja, tudo que envolver a atividade deve ser diretamente pensado no desenvolvimento da criança, para que ela  possa ter noção e saber diferenciar, entre o pequeno/grande, maior/menor, mais/menos, muito/pouco, primeiro/ultimo, ou seja, em qualquer dos campos, que a matemática atue sempre vai haver relação direta com os conceitos físico, matemático de: tamanho, lugar, distância, forma, posição, quantidade, número, capacidade, volume, massa, comprimento. Estas devem ser realizadas coletivamente e cooperativamente, pois as brincadeiras, construção e jogos levam às trocas, comparações e descobertas estratégicas e por meio delas que o professor retém preciosas informações a respeito do que as crianças conhecem, como e o que estão aprendendo, como pensamos e como que as crianças conhecem, como e o que estão aprendendo, como pensam e como estão evoluindo, é de suma importância que o educador estimule, as crianças para que haja de fato um importante aprendizado por meio da motivação. É importante também, saber antes de qualquer atividade qual o processo de conhecimento esta trazendo esta criança.
Conceitos estes que sempre deve estar presente em sala de aula, ensino de qualidade estando sempre ao alcance com certeza vai transformar este indivíduo, com o conhecimento, respeitando sempre seu ritmo de aprendizagem, e conhecimento do qual todas elas trazem de casa.
O professor deve considerar todas as respostas das crianças, mesmo que a resposta esteja errada, isso facilitara ao educador entender, as dificuldades de raciocínio, pelo qual os alunos estão enfrentando.
Sendo assim, a matemática deve estar presente em todos os momentos, do fazer escolar, na merenda, na recreação, na educação física, nas atividades internas e externas do lar, em fim fazemos e vivemos matemática todos os dias.




Referências Bibliográficas

CUNHA, Nilse H. S.; NASCIMENTO, Sandra Kraft. Brincando aprendendo e
desenvolvendo o pensamento matemático. Petrópolis: Vozes, 2005.


FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. 2. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

MEC, Referencial Curricular Naciona para Educação Infantill, 1998.

PIAGET, J. ; SZEMINSKA. A. A gênese do número na criança. Trad. Christiano M.Oiticica. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.

REIS, Silvia Marina Guedes dos. A matemática no cotidiano infantil: Jogos e
Atividades. Campinas, São Paulo: Papirus, 2006. 

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Etapa I- Plano de aula

TEMA: Adição e subtração
SÉRIE: 3° ano
DISCIPLINA: Matemática

JUSTIFICATIVA:  O lúdico faz parta da infância, é por meio dele que a criança desenvolve inúmeras habilidades cognitivas. É de grande importância portanto trabalhar o lúdico na matemática com as crianças, para que elas possam entender, compreender e desenvolver o raciocínio lógico matemático, e conhecer os diferentes tipos de formas que pode ser usada.

OBJETIVO GERAL: Desenvolver nos alunos a capacidade de diferenciar subtração, adição e conhecer o sistema monetário.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  • Desenvolver e apresentar a adição.
  • Desenvolver e apresentar a subtração.
  • Apresentar as diferentes formas de se trabalhar com subtração e adição.
  • Calcular o valor de uma compra
  • Como pagar (qual cédula e moeda)
  • Calcular o troco
  • Identificar o valor de cada mercadoria
  • Que ela entenda e aprenda fazer as contas com calculadora.


CRONOGRAMA: 3 dias

Desenvolvimento
Inicialmente o professor apresentará para os alunos teoricamente um sistema monetário, identificando as cédulas e o uso da moeda no Brasil. Após esse conhecimento das crianças, solicitará que os alunos tragam de casa embalagens vazias, de produtos de higiene, produtos de limpeza, brinquedos, livros, DVDs e outros produtos que tenham a venda no supermercado.
        No dia seguinte, as crianças colocarão preços nos produtos, a professora sugerirá apenas o preço de 2 produtos, deixando que os seus alunos pensem para assim levantarem hipóteses entre si sobre valores apropriados daqueles produtos, discutindo em sala e chegando a um valor comum.
       Os alunos deverão fazer duplas e cada dupla deverá fazer uma lista de compras e recortar de um livro de matemática cédulas para que possa efetuar a compra no dia marcado. Organizaremos a sala de aula, colocando as carteiras encostadas na parede para que eles possam organizar os produtos a serem vendidos, separando os produtos de limpeza dos produtos alimentícios entre outros.
      No meio da sala, colocaremos umas mesas com calculadoras ou nets, simulando um caixa de supermercado. Chega então, o grande dia, as crianças farão suas compras. Todos passarão os produtos pelo caixa, pagarão e também receberão se assim tiver o troco apropriado. Essa atividade deverá ser revezada para que todos participem, tanto da venda, quanto da compra. Por meio dessa atividade os alunos irão viver na pratica o que aprenderam anteriormente na teoria sobre adição e subtração, sendo também uma situação comum da experiência de vida deles.

RECURSOS:
Calculadora
Sucatas
Livro de matemática (para recortarem as cédulas).
Tesoura
Notebook
Durex
Cola

AVALIAÇÃO:
A avaliação será contínua por meio da observação do desenvolvimento do aluno em cada objetivo específico realizado. No dia da atividade final da compra e venda no mercado o professor deverá observar se o aluno está realizando o que foi solicitado de maneira eficaz, em relação ao troco e ao valor pago, onde se pode observar se ao aluno realmente compreendeu a adição e subtração.

Bem vindos

Olá Amigos (as)

Esse blog , fui criado com o objetivo de compartilar textos, frases e plano de aula  relacionada à matemática e destinada para a educação infantil. Os textos são produzido por Ana , Michelle , Bianca, Rosilda, Suzana e Silvane estamos nos quinto semestre de pedagogia . Esperamos que os conteúdos trouxessem algo novo para quem os lê.


Sintam-se convidados e fiquem a vontade ao visitá-lo e fazer seus comentários.